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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Obrigado!!!!!!

 1000 Visitas!!!!!

Obrigada a todos os que visitaram o meu Blogue. Espero que ele seja do vosso agrado.
Gostava que me deixassem comentários para eu poder melhorar algo, para responder as vossas dúvidas de forma ( quase) directa, ou se não gostam de algo, para eu poder rectificar ou não...

Obrigada.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Nathalie Tauziat



Nathalie Tauziat, uma excelente jogadora e a melhor jogadora francesa da altura. Engrenou nas fileiras da escola, institucionalizada, de ténis em França, depois de voltar de África, onde nasceu e começou a jogar.

Trabalhei antes de vir para cá num clube de ténis e vi toda a estrutura federativa e achei-a impressionante. Também é verdade que a França é enorme. Esta estrutura baseava-se no jogador e no treinador, dando ajudas, apoios em troca de bons resultados, obviamente.

A Nathalie tinha um jogo clássico, sabia fazer tudo e muitas vezes gostava de subir a rede. Tinha uma linda esquerda a 1 mão e adorava participar na variante de pares.

O ténis é um jogo onde há um vencedor e um perdedor, o que implica que quando se joga com os melhores é difícil ganhar-lhes. Portanto, não obstante a qualidade do jogo ou o empenho que se aplica, pode acontecer, que uma jogadora talentosa e trabalhadora não chegue as suas aspirações. E é com pena que acho que é o que acontecia com ela. Quando a Nathalie estava no topo da carreira, estava  ao mesmo tempo que a Steffi Graff, a Mónica Seles a Sabatini etc...  e normalmente perdia estes encontros.



Uma das coisas que ela não tinha era "papas na língua". Aliás escreveu um livro controverso sobre os bastidores do ténis feminino. Criticou nele a carreira milionária de kournikova, que apesar de não ganhar torneios, vendia a sua imagem muito bem. Esta proeza fez com que os seus prémios em publicidade ultrapassassem de longe os seus prémios desportivos.

 
Não quero discordar com ela ( Nathalie)  mas, nesta foto percebe-se o porquê dessa procura.
Vou publicar uma mensagem sobre Kournikova mais adiante neste Blogue para partilhar a minha opinião sobre esta questão.

Os seus resultados:
Australian Open: 4R em 1993
Roland Garros: QF em 1991
Wimbledon: Final em 1998
U-S-Open: QF em 2000
Melhor Ranking: Nº 3 em 2000.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Mats Wilander

O tranquilo!

Para mim teve uma carreira , relativamente, rápida.
Ganhou Roland-Garros ainda jovem, chegou a ser número 1 Mundial. Lembro-me da sua esquerda a 2 mãos e que no fim da sua carreira utilizava muito a esquerda cortada. Tinha o jogo típico "sueco", de paciência e de fundo campo. Mas nunca fui muito atraída por ele, apesar da boa figura que ele tinha e tem.


Ganha este jogo e ganha o torneio neste ano de 1988.

Passou um mau bocado por causa de uma suspeita de utilização de uma substância proibida num jogo de pares, com o seu parceiro. Foi ilibado e esta suspeita foi levantada mas não deixa de ser uma mancha, mesmo se desde então, conseguiu branquear o seu nome graças a todas as suas actividades: joga no circuito de veteranos, treina jogadores de topo e sobretudo é comentador de um canal de televisão. É o senhor faz tudo...



"Gosto muito de ver o seu programa, mas, quando diz respeito aos prognósticos que faz antes do jogo, discordámos, quase, sempre "Sr Wilander." E é com pena que lhe digo que tenho, "quase", sempre razão.
Mas temos a mesma paixão por este jogo!"

Claro que a profissionalização obriga uma ligação vitalícia com este desporto, mas parte de uma paixão genuína que não se perde com o tempo.

Vejo-o e sempre o vi como um "cool", "na boa", não no sentido desleixado, combatente e aguerrido claro,  mas, mais num sentido de possuir uma paz interior, uma tranquilidade que se pode ver e sentir.

Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1983, 1984 e 1988
Roland-Garros: Vence em 1982, 1985 e 1988
Wimbledon: Q/F em 1987, 1988 e 1999
U-S-Open: Vence em 1988.
Foi nº 1 do Ranking Mundial em 1988.

sábado, 27 de novembro de 2010

Jana Novotna


Resultado de imagem para jana novotna

Que pernas!!!



Tive a oportunidade de a ver "ao vivo e a cores" em Roland-Garros em 199.. ( e troca o passo) num dos campos anexos e se me recordo bem foi no nº3 que a vi. Nesse campo, estamos muito perto dos jogadores, aliás, para quem gosta deste desporto, sugiro que façam uma pequena deslocação a um dos 2 torneios do "Grang-Slam" que existem na Europa. Para isso convém pagar um campo principal, porque de certeza que os melhores do ténis vão jogar neles, mas, normalmente, estes bilhetes, também, dão acesso aos campos anexos, onde se pode privar com outros jogadores com um bom "ranking" ao nível mundial. Claro que não estou a contar com as mais de 1000 ou 2000 mil pessoas que podem estar ao nosso lado, mas isto é um pequeno pormenor. ( Não falo do Estoril Open que é obrigatório para todos!)





Eu estava num dos lados, onde os jogadores serviam, quando se operava a troca de campo. Bem assente observava-a com mais ênfase no seu serviço, que eu acho extraordinário para uma mulher. À imagem de Edberg ou Becker ela baixava os joelhos quase até ao chão, e chegava a ter uma curvatura extrema do corpo. Esta preparação permitia dar um impulso maior, afim de bater a bola e de entrar o mais possível no campo, para depois subir à rede. Ao nível físico fazia com que as suas coxas eram extremamente desenvolvidas, potentes e salientes neste corpo alto e magrinho.

Quando se fala de jogadores e jogadoras que estão bem classificados no Ranking Mundial, fala-se (quase) sempre de jogadores altos. Raramente se encontra um jogador com menos de 1,80m e elas com menos de 1,70m. Neste caso a Jana mede 1, 75m. Portanto no serviço, com a raquete, o braço e o impulso ela era capaz de chegar a bater a bola a mais de 2 metros de altura do chão (sem exagerar!).

Esta pujança era a caracteristica da Jana, e o seu jogo de serviço também. Mas algo ocorria com o seu lado emocional. E eu penso, que por este motivo, ela não teve a carreira que merecia o ténis celestial que ela praticava no campo.

Esta foto retrata uma final perdida contra Steffi Graff, em Wimbledon em 1993, em grande parte por causa dos seus nervos, que ao relaxarem a fizeram cair em lágrimas nos ombros da Duquesa de kent. Esta imagem ficou e ficará marcada para sempre. A Duquesa para a acalmar disse que ela iria ter outra oportunidade, e de facto em 1998, ela ganha Wimbledon e recebe das mesmas mãos o troféu, mas, desta vez como vencedora.

Resultado de imagem para Greatest Tennis Chokes Final Part Jana Novotna, Wimbledon

Durante um tempo foi treinada pela minha mentora, ídolo etc... Hana Mandlikova.



Os seus resultados:
Australian Open: Finalista em 1991
Roland-Garros: S/F em 1990 e 1996
Wimbledon: Vence em 1998
U-S-Open: S/F em 1994 e 1998
Chegou a ser nº 2 do Ranking Mundial

Teve uma grande carreira em pares.

domingo, 14 de novembro de 2010

Ivan Lendl

  
O trabalhador!

Ivan Lendl foi um jogador impressionante, na postura, na determinação e no profissionalismo. Não deixava nada ao acaso. Preparava-se antes de cada evento de forma consistente e estruturada. Era uma máquina! Todos os jogadores da época temiam encontrá-lo porque sabiam que para ganhar tinham de jogar de forma irrepreensível. Se baixassem um pouco o nível era inevitável acontecer o que mais receavam: a derrota, mas, se venciam era sinal que estavam preparados, fisicamente como mentalmente, para os encontros seguintes.

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Depois de uns jogadores expressivos, e dentro de outros mais introvertidos, encontrámos em Lendl um jogador frio, gelado, um "iceberg", enfim... Estava bem assente que a sua meta era ganhar, e que nada nem ninguém podia pôr-se no seu caminho.



Que frieza!...Jogar para o homem não é usual no ténis, joga-se, sobretudo, quando não existe outra alternativa, como um "passing" pelos lados, por exemplo. Óbvio que tem de ser jogado com força porque o outro jogador pode ter um reflexo e acertar no nosso campo. Neste caso ele caiu, provavelmente magoado, é melhor (tentar) evitar, não é "Fairplay". Na altura, havia muitos jogadores a subir à rede, como táctica principal e esta atitude dava um ascendente psicológico à Lendl. Os jogadores podiam tremer um pouco antes de se aventurar para a frente.

Lendl sempre procurou melhorar as condições do jogo, ao nível das raquetes como ao nível do vestuário. Era frequente vê-lo jogar no "Open da Austrália" com um chapéu com uma protecção para a nuca.

Foi um trabalhador incansável, lembro-me de ler um artigo sobre uns treinos que ele fez com Sampras na casa dele e posso dizer que eram muito duros...
Tinha um tique estranho, arrancava as pestanas durante o jogo e antes de servir posicionava a raquete na mão, como se, de um revolver se tratasse.
Este colosso teve o jogo da sua vida, (para mim), contra Michael Chang em Roland-Garros em 1989. Toda a sua estrutura, frieza, controlo, desapareceu contra este pequeno americano que sofria de câimbras durante os oitavos de final. Lendl foi incapaz de encontrar uma solução para resolver o jogo contra Chang. Gosto que ele tenha perdido, mostra que no fundo de toda esta aparência de intocável, existia e existe um "Homem" sensivel, humano. Chang sofria fisicamente e era Lendl que agonizava.



Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1989 e 1990;
Roland Garros: Vence em 1984, 1986 e 1987;
Wimbledon: Finalista em 1986 e 1987;
U-S-Open: Vence em 1985, 1986 e 1987.
Foi nº 1 do Ranking Mundial de 1983 à 1984 e de 1985 à 1988.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"My Golden Age!"



Depois de Connors, entrámos na minha "Era", nos meus "anos de ouro" do ténis. Acompanhei por inteiro as carreiras destes jogadores, de quando se tornaram profissionais até ao fim desse período. Tal como Mandlikova, muitos me fizeram estar acordada de noite a torcer para que ganhassem. Era como, se cada fibra do meu corpo jogasse com eles, como se a minha vida dependia deste ou daquele jogo em particular. Até podia-se ouvir o meu coração, nos momentos mais importantes de cada partida.

No lado masculino: Ivan Lendl, Stefan Edberg, Boris Becker, Michael Chang, Thomas Muster, Pete Sampras, Jim Courier etc...
Posso já confidenciar que estava caidinha por un deles.

No lado feminino: Steffi Graff, Gabriela Sabatini, Arantxa Sanchez, Mónica Seles, Jennifer Capriati, Martina Hingins, etc...
Posso já confidenciar que nesta lista existe a maior tenista de sempre ( para mim ).

Que mais posso dizer, todos estes nomes deram-me prazer a ver ténis, fizeram-me crescer com este desporto, fizeram-me sonhar.... Eu que nunca fui dessas "Groupies" malucas que gritem pelos seus ídolos, vi-me a fazê-lo, quando um destes jogadores entrou no campo "central" do Open de França. Não tenho vergonha deste momento, afinal, não somos de ferro! E juro por tudo que o vi sorrir naquele preciso momento... ( Era o Tal!).

Parece uma loucura gostar tanto deste desporto! Garanto que tenho outras paixões. Igual a esta é difícil, porque sou pequena e não cabe tanta intensidade num pequeno corpo como o meu. ( Nada de comparar com o meu rebento, não há comparações!). A verdade, é que sinto-me como Obelix, que caiu no caldeirão de pequeno, e que com a idade se tornou mais forte, graças a poção mágica. Eu sinto mais e mais apreço por este jogo, que assemelho a uma arte. Uma arte que liga o intelecto ao físico e ao psicológico..

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Jimmy Connors

"The Showman!"


Tornou-se profissional em 1972 e eu dava os meus 1ºs passos... Pouco depois, era  nº 1º do ranking mundial e eu tinha uma irmã nova!  Anos mais tarde, ouvia-se falar dele, de Borg, de Mc Enroe, de Vilas, etc.

Se bem se lembram, no " O meu ténis ", conto que o vi jogar contra Christophe Roger-Vasselin em Roland-Garros, no ano de 1983, recordo-me, eu, de um lindo dia de sol. Penso que no " Court Central " do torneio, devia de ser uma das únicas a torcer por ele, sempre que batia palmas e o encorajava, ( sem dar conta do perigo!) tinha uma parte do público a olhar para mim com um ar desconfiado. A minha aparência é bem latina mas tinha a esperança de conseguir passar por uma americana, lá bem no fundo... Desta forma, rematava com uns "Yes!" fortes e convincentes, sempre que ele ganhava um ponto. Perdeu, com muita pena minha, este jogo, num "Open" que nunca conseguiu ganhar.

Neste vídeo está a jogar no U-S-Open de 1974 em Forest-Hills, tinha ele 21 anos e já liderava o ranking mundial. Eu era pequenina e a minha irmã mais nova nascia, já lá vão 36 anos....



Durante a sua carreira era notória a importância de expressar o seu estado de espírito. Era um Showman, um combatente do ténis, qualquer jogo que fazia era uma festa para o público que estava a ver. Nele o que mais me impressionava era os seus ombros, largos e altos, e a sua atitude à imagem de um pugilista, agressiva e provocadora.

Era canhoto e jogava a esquerda com as duas mãos.

Foi pioneiro na introdução de novas tecnologias nas raquetes. Ele utilizava uma Wilson de metal o que na altura era muito invulgar, visto que, todos os outros jogadores usavam raquetes de madeira. Tinha a "direita" com uma preparação e jogada de forma linear e a "esquerda batida" com uma preparação um pouco alta. Normalmente esta preparação é mais utilizada para a "esquerda cortada". No entanto, possuía um jogo completo, defendia bem e conseguia ser ofensivo quando precisava de encurtar o ponto. Ele gostava de antecipar a resposta ao serviço para tomar a iniciativa da jogada.

Dominou o ténis mundial anos a fio até chegar outros grandes campeões como Borg, McEnroe, Lendl.
Ele foi um dos jogadores que permaneceu mais tempo no circuito mundial. Jogou no U-S Open da nova era em Flushing Meadows, onde no ano de 1991, chegou às meias-finais com 39 anos de idade. No ano seguinte festejou os seus 40 anos no mesmo torneio.

Chegou a comentar para a BBC e em 2007 treinou Andy Roddick.



Os seus resultados:
Austalian Open: Vence em 1974;
Roland Garros: S/F em 1979, 1980, 1984 e 1985;
Wimbledon: Vence em 1972 e 1982;
U-S Open: Vence em 1974, 1976, 1978, 1982, 1983.
Foi nº 1 do Ranking Mundial de 1974 a 1979. E alguns anos depois oscilando com Borg e McEnroe.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Chris Evert


Quando eu a conheci, ainda tinha o sobrenome de"Lloyd" do seu casamento com Jhon Lloyd um jogador inglês. Ele depois foi capitão da selecção de ténis da Grande-Bretanha.

Ela era uma jogadora de fundo do campo, que esperava o momento certo para desestabilizar as suas adversárias. Jogava de forma matemática as bolas, dentro de todo o espaço disponível do campo. Parecia um tabuleiro de xadrez, onde ela mexia os peões com uma intelligência para conquistar as suas grandes vitórias.

Aqui estava uma jogadora que batia a sua esquerda com as 2 mãos.

Era e é muito feminina, ao invés de Navratilova, até o seu andar era peculiar, balançava com um ar de desdém para com todos que giravam a sua volta.



A sua hegemonia durou muitos anos até chegar a sua grande rival e amiga Martina. Ainda jogou contra Mandlikova jogos importantes, mas o seu auge foi a sua rivalidade com Navratilova. Existia a vontade da a tirar do seu pedestal por parte da checa. Aliás as suas tácticas de jogos eram complementares, uma atacava e a outra defendia, como uma raposa, esperta e certeira. Por isso o espectáculo era sensacional.



A Chris Evert tem uma postura consciente, vencedora e elitista.

Pessoalmente, não me cativava, mas, disse algumas frases que eu guardo comigo como sendo sagrados "graals" dos segredos do "seu ténis". Uma delas referia-se ao seu jogo, onde indicava que gostava de jogar no fundo do campo como se estivesse a jogar "passings-shots". Interessante este ponto de vista, porque claro que quando um jogador se aproxima da rede atacando, obriga o jogador que defende a responder com uma bola com mais pressão, com mais força e com necessidade de ganhar o ponto. Estes "passing´s" podem ser cruzados ou ao longo da linha. É um pouco o tudo ou nada. Achei este comentário fantástico. Sim! porque não o fazer como base do nosso jogo de fundo do campo; claro que é preciso muito trabalho para se conseguir tal proeza. Desta forma dá para entender-mos o empenho dela na utilização da mente, para encontrar soluções tácticas, baseadas no intellecto e não no seu lado emocional.

Houve outros comentários, mas, menos transcendentes, um deles apenas falava de como tinha de dormir nos aviões por causa dos fusos horários e; a noticia escaldante! que dizia que ela mascava muita pastilha elástica, como boa americana que é...

Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1982 e 1984;
Roland Garros: Vence em 1974, 1975, 1979, 1980, 1983, 1985, 1986;
Wimbledon: Vence em 1974, 1976, 1981;
U-S Open: Vence em 1975, 1976, 1977, 1978, 1980, 1982.
Foi nº 1 do ranking feminino de 1975 à 1981.