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By Ferramentas Blog

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Stefan Edberg

O meu príncipe!

Quando eu era mais nova... quando os computadores ainda eram básicos com aquele pequeno ecrã, joguei o meu 1º "Prince of Persia". Cheguei ao fim e salvei a princesa! O jogo durou umas boas horas, se não foi a tarde toda.
O "Meu" Stefan Edberg era como este príncipe, temerário, constante na sua missão ( táctica), corajoso, belo, felino e contornando todos os obstáculos.
Com a evolução, este príncipe, mais lindo e sofisticado do que neste tempo, podia salvar-me do meu sequestro "na procura da perfeição tenística". Era uma missão delicada, de encontrar a perfeição no tênis e estes grandes campeões, como ele,  conseguiam produzi-la, uns mais que outros obviamente. Stefan Edberg tocou esta perfeição e elevou o ténis a um patamar de beleza e de prazer raramente visto.


Não posso negar que ele foi o meu tal!!! Mesmo com este tempo passado vê-lo jogar de novo é como reencontrar algo de saboroso, profundo, vivo... Ele era humilde, tímido, mas ao mesmo tempo seguro nas suas escolhas, foi ele que mudou a sua esquerda para uma esquerda a uma mão, o que era raro na escola sueca. Foi ele que decidiu jogar ao ataque, o que, também era raro nessa escola. Ou seja, ele contrariou o estabelecido e desenvolveu a táctica que iria servir o seu jogo, demonstrando um ímpeto dominador intrínseco, mas não espalhafatoso.



Vi-o jogar, no campo central de Roland-Garros e quando ele entrou fiquei pasmada... Uma coisa é vê-los na televisão outra é vê-los ao vivo e perto do campo. O meu bilhete dava acesso aos lugares logo depois dos camarotes, portanto, perto do central. Gritei algo e juro que ele sorriu. Como já disse não sou destas "groupies" malucas, ( acho eu),  mas Stefan tinha um lugar privilegiado no meu coração e no meu quarto.

Gosto de me lembrar dele dessa forma, mas também gosto de mostrar o lado mais humano de um campeão. Eles são máquinas frias, feitas para ganhar. Por isso, quando algo os transforme em seres sensíveis, gosto de o partilhar. De certeza que estes jogos são os que eles gostariam não ter jogado, e certamente que não querem ser lembrados por isso. Mas é mais forte do que eu...

Edberg, também, sofreu nas mãos de Chang na final de Roland-Garros em 1989. Tal como, Lendl ele não conseguiu adaptar-se ao americano e desorientou-se completamente durante o jogo. Foi duro, para mim, assistir a esta partida.



Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1985 e 1987
Roland-Garros: Final em 1989
Wimbledon: Vence em 1988 e 1990
U-S Open: Vence em 1991 e 1992
Chegou a ser nº 1 do Ranking Mundial em 1990.

Para o nosso prazer...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Obrigado!!!!!!

 1000 Visitas!!!!!

Obrigada a todos os que visitaram o meu Blogue. Espero que ele seja do vosso agrado.
Gostava que me deixassem comentários para eu poder melhorar algo, para responder as vossas dúvidas de forma ( quase) directa, ou se não gostam de algo, para eu poder rectificar ou não...

Obrigada.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Nathalie Tauziat



Nathalie Tauziat, uma excelente jogadora e a melhor jogadora francesa da altura. Engrenou nas fileiras da escola, institucionalizada, de ténis em França, depois de voltar de África, onde nasceu e começou a jogar.

Trabalhei antes de vir para cá num clube de ténis e vi toda a estrutura federativa e achei-a impressionante. Também é verdade que a França é enorme. Esta estrutura baseava-se no jogador e no treinador, dando ajudas, apoios em troca de bons resultados, obviamente.

A Nathalie tinha um jogo clássico, sabia fazer tudo e muitas vezes gostava de subir a rede. Tinha uma linda esquerda a 1 mão e adorava participar na variante de pares.

O ténis é um jogo onde há um vencedor e um perdedor, o que implica que quando se joga com os melhores é difícil ganhar-lhes. Portanto, não obstante a qualidade do jogo ou o empenho que se aplica, pode acontecer, que uma jogadora talentosa e trabalhadora não chegue as suas aspirações. E é com pena que acho que é o que acontecia com ela. Quando a Nathalie estava no topo da carreira, estava  ao mesmo tempo que a Steffi Graff, a Mónica Seles a Sabatini etc...  e normalmente perdia estes encontros.



Uma das coisas que ela não tinha era "papas na língua". Aliás escreveu um livro controverso sobre os bastidores do ténis feminino. Criticou nele a carreira milionária de kournikova, que apesar de não ganhar torneios, vendia a sua imagem muito bem. Esta proeza fez com que os seus prémios em publicidade ultrapassassem de longe os seus prémios desportivos.

 
Não quero discordar com ela ( Nathalie)  mas, nesta foto percebe-se o porquê dessa procura.
Vou publicar uma mensagem sobre Kournikova mais adiante neste Blogue para partilhar a minha opinião sobre esta questão.

Os seus resultados:
Australian Open: 4R em 1993
Roland Garros: QF em 1991
Wimbledon: Final em 1998
U-S-Open: QF em 2000
Melhor Ranking: Nº 3 em 2000.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Mats Wilander

O tranquilo!

Para mim teve uma carreira , relativamente, rápida.
Ganhou Roland-Garros ainda jovem, chegou a ser número 1 Mundial. Lembro-me da sua esquerda a 2 mãos e que no fim da sua carreira utilizava muito a esquerda cortada. Tinha o jogo típico "sueco", de paciência e de fundo campo. Mas nunca fui muito atraída por ele, apesar da boa figura que ele tinha e tem.


Ganha este jogo e ganha o torneio neste ano de 1988.

Passou um mau bocado por causa de uma suspeita de utilização de uma substância proibida num jogo de pares, com o seu parceiro. Foi ilibado e esta suspeita foi levantada mas não deixa de ser uma mancha, mesmo se desde então, conseguiu branquear o seu nome graças a todas as suas actividades: joga no circuito de veteranos, treina jogadores de topo e sobretudo é comentador de um canal de televisão. É o senhor faz tudo...



"Gosto muito de ver o seu programa, mas, quando diz respeito aos prognósticos que faz antes do jogo, discordámos, quase, sempre "Sr Wilander." E é com pena que lhe digo que tenho, "quase", sempre razão.
Mas temos a mesma paixão por este jogo!"

Claro que a profissionalização obriga uma ligação vitalícia com este desporto, mas parte de uma paixão genuína que não se perde com o tempo.

Vejo-o e sempre o vi como um "cool", "na boa", não no sentido desleixado, combatente e aguerrido claro,  mas, mais num sentido de possuir uma paz interior, uma tranquilidade que se pode ver e sentir.

Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1983, 1984 e 1988
Roland-Garros: Vence em 1982, 1985 e 1988
Wimbledon: Q/F em 1987, 1988 e 1999
U-S-Open: Vence em 1988.
Foi nº 1 do Ranking Mundial em 1988.