Tradutor

English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Bjorn Borg

A geração de Bjorn Borg, Guillermo Vilas, Vitas Gerulaitis, Adriano Panata, Billie Jean King, Evonne Goolagong, Andrea Jeager, etc..., foi uma geração anterior ao meu interresse pelo ténis, era muito nova quando estavam no auge, no entanto, lembro-me de alguns aspectos relacionados com eles, do ponto de vista tenístico como do ponto de vista pessoal. Bjorn Borg, por exemplo, um grande campeão, e de facto se não segui o seu apogeu, existe muitos testemunhos do seu tempo como número 1, que são relatados nos principais canais de televisão ou pelos seus adversários e amigos. É que Borg era um campeão sim, mas, sobretudo, uma grande estrela, igual ás estrelas de cinema e de música, suscitava uma euforia geral. Era, e é! giro, tinha uma postura que lhe deu o nome de "Iceborg", tal era o controlo que ele tinha no campo.

O ténis era uma cultura, sobretudo em França, e as finais faziam parte da programação dos canais de televisão da altura. Obviamente que tudo conjugado era difícil não ver este espectáculo, quando era divulgado, numa pequena televisão a preto e branco...

Este vídeo é o testemunho da sua magia como jogador, contra outro mágico, mas este em ascensão. O tie-break dura mais de 20 minutos, é empolgante e mostra um ténis de sonho. Falo obviamente da final de Wimbledon no ano de 1980.

Bom Espectáculo...





Nota-se que os lugares do central ainda eram de pé.

De facto, vivi mais o declínio de Borg do que a sua permanência como nº 1 do ranking mundial, mas, não quero fugir a enumeração dos título que o colocaram na história como um dos melhores do mundo.

Começo pelo um facto extraordinário, jogou a Taça Davis com apenas 15 anos e permitiu à Suécia ganhar o encontro. A partir d´aqui, não parou de ganhar títulos em júniores, e na sua ascensão com apenas 17 anos ganha o seu 1º titulo do Grand-Slam, no escalão de seniores, em Roland-Garros no ano de 1974 e repete o feito 5 vezes.

Ganha em Roland Garros, em 1974, 1975, 1978, 1979, 1980 e 1981, 6 vezes, com dois anos perdidos no meio.

Em Wimbledon, depois de ter uma vitória nos juniores ganha, em 1976, 1977, 1978, 1979 e 1980, 5 anos consecutivos.

No seu percurso teve duas grandes pedras no sapato, uma com o Australian Open, que nunca ganhou, e o U-S-Open, onde perdeu na final por quatro vezes, em 1976, 1978, 1980 e 1981.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Hana Mandlikova

Hana Mandlikova

Na altura, era fã da Hana Mandlikova...

Penso que era óbvio, não gostava muito da Navratilova, nem da Evert, no entanto havia uma jogadora com uma fita no cabelo, que me fazia sonhar com o ténis. O seu jogo era uma delícia de ver, parecia deslocar-se de uma forma tão suave que fazia lembrar o toque da seda. Este jogo clássico raramente se encontra hoje em dia.



Na verdade é que, antes dos anos 90, existia mais campos em relva. Os dois torneios do "Grand-Slam´s" que ela ganhou na Austrália, em 1980 e 1987, eram em relva, passaram a "hard-court" em 1988. O jogo na relva é mais rápido e portanto à táctica mais usada para jogar nesta superfície é um jogo mais ofensivo, mais voltado na tomada da rede, afim de, acabar o ponto com um volei. As raquetes estavam a mudar de madeira para fibras composite, o que alterou mais tarde, visto que os jogadores conseguirem desenvolverem mais potência e mais controlo com elas, as tácticas que eles usavam. No entanto, ela jogou muito do seu tempo com uma raquete de madeira, com uma cabeça reduzida. Ela usava a esquerda à uma mão, tal como, muitas das suas oponentes do momento para servir o seu jogo de ataque.

Ganha em Roland-Garros em 1981, mantendo o seu jogo ofensivo, com uma Hanika mais defensiva, mas que também usava de voleis para acabar alguns pontos.



Para mim, o resultado mais importante da sua carreira foi o jogo que me manteve acordada a noite toda. Estava colada à minha cadeira, sofrendo em silêncio, para que acabasse o terceiro "set" ao seu favor. Na sala estava tudo escuro, menos o pequeno espaço onde eu me encontrava, vidrada na televisão e nas jogadas destas duas jogadoras, era eu, Mandlikova e Navratilova, tantos quilómetros nos separavam, e no entanto, estavam tão perto de mim...

Claro que não gostava da Navratilova, porque estava a torcer pela Hana, mas respeitava esta campeã e sabia que era capaz de vencer. É por isso estava contra ela, só por isso, ela tinha ganho tantos torneios do "Grand-Slam´s" que podia perder um e podia ser este... (não era nada de importante pensava eu...)

O "Jogo" com "J" grande de Mandlikova foi contra a sua compatriota, na final do U-S-Open; isto na
minha opinião.




Navratilova vs Mandlikova 1985 USO
Enviado por majorwoody1. - Ver os últimos e melhores videos de esporte