A geração de Bjorn Borg, Guillermo Vilas, Vitas Gerulaitis, Adriano Panata, Billie Jean King, Evonne Goolagong, Andrea Jeager, etc..., foi uma geração anterior ao meu interresse pelo ténis, era muito nova quando estavam no auge, no entanto, lembro-me de alguns aspectos relacionados com eles, do ponto de vista tenístico como do ponto de vista pessoal. Bjorn Borg, por exemplo, um grande campeão, e de facto se não segui o seu apogeu, existe muitos testemunhos do seu tempo como número 1, que são relatados nos principais canais de televisão ou pelos seus adversários e amigos. É que Borg era um campeão sim, mas, sobretudo, uma grande estrela, igual ás estrelas de cinema e de música, suscitava uma euforia geral. Era, e é! giro, tinha uma postura que lhe deu o nome de "Iceborg", tal era o controlo que ele tinha no campo.
O ténis era uma cultura, sobretudo em França, e as finais faziam parte da programação dos canais de televisão da altura. Obviamente que tudo conjugado era difícil não ver este espectáculo, quando era divulgado, numa pequena televisão a preto e branco...
Este vídeo é o testemunho da sua magia como jogador, contra outro mágico, mas este em ascensão. O tie-break dura mais de 20 minutos, é empolgante e mostra um ténis de sonho. Falo obviamente da final de Wimbledon no ano de 1980.
Bom Espectáculo...
Nota-se que os lugares do central ainda eram de pé.
De facto, vivi mais o declínio de Borg do que a sua permanência como nº 1 do ranking mundial, mas, não quero fugir a enumeração dos título que o colocaram na história como um dos melhores do mundo.
Começo pelo um facto extraordinário, jogou a Taça Davis com apenas 15 anos e permitiu à Suécia ganhar o encontro. A partir d´aqui, não parou de ganhar títulos em júniores, e na sua ascensão com apenas 17 anos ganha o seu 1º titulo do Grand-Slam, no escalão de seniores, em Roland-Garros no ano de 1974 e repete o feito 5 vezes.
Ganha em Roland Garros, em 1974, 1975, 1978, 1979, 1980 e 1981, 6 vezes, com dois anos perdidos no meio.
Em Wimbledon, depois de ter uma vitória nos juniores ganha, em 1976, 1977, 1978, 1979 e 1980, 5 anos consecutivos.
No seu percurso teve duas grandes pedras no sapato, uma com o Australian Open, que nunca ganhou, e o U-S-Open, onde perdeu na final por quatro vezes, em 1976, 1978, 1980 e 1981.
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