terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Pete Sampras
A minha grande paixão!
Só de ler o seu nome, sinto algo de forte na minha memória... (Nunca mais chegava a sua vez)
Uma grande paixão! O meu campeão em todos os níveis tal como Edberg mas de uma forma diferente... Um ídolo! Adorava vê-lo jogar e adorava a sua personalidade; era um "cool": " cool as a cucumber!". Cool, mas tinha algo de fogoso dentro dele, para querer dominar todos os seus adversários, conquistar tantos títulos e ficar na história, como um dos melhores jogadores de sempre, apenas ultrapassado por Federer.
Tal como Steffi Graf fazia-me sonhar... Ela era de um outro planeta e Sampras era um Deus no campo, um Deus da mitologia no seu esplendor!
Jogava como Federer, mas subia mais à rede durante o jogo. Como ele, também tinha este jogo fluído, sem esforço, desenvolto e desconcertante. Lembro-me com um sorriso do seu "Smacth", que ele fazia saltando, parecendo um macaco! E... No início da sua carreira, um jovem jogador ainda , estava, quase sempre, com a boca aberta e a língua de fora nos jogos. Isso suscitava algumas reclamações dos comentadores que rendidos ao seu jogo, diziam que essa atitude tirava-lhe um pouco de misticismo e de grandeza. Verdade era que fazia um pouco de impressão.
Adorava a sua temeridade, apoderava-se da rede em detrimento do seu adversário. Era talentoso em tudo o que fazia. Um jogador completo, atacante, não tinha pontos fracos, mas destacava a sua direita e o seu serviço como pontos fortes. É por causa desse serviço que ficou conhecido como "Pistol Pete", tal ele era a sua eficiência, no 1º serviço como no 2º serviço.
Ele era um "Deus Grego" para mim, um "Apolo" um Deus do ténis. Foi interessante ver, que a marca de roupa, que ele usava no início da sua carreira, teve a idéia de estampar figuras greco- romanas de deporto, dessa altura, nos seus polos de ténis. Como ele é de descendência grega tudo se encaixava.
Por várias vezes jogava e sentia-se mal no campo mas nunca desistia!
Quero destacar um jogo que me impressionou: logo após a notícia do cancro, que veio ceifar a vida do seu treinador Tim Gullikson, Pete jogou o Australian Open e durante um jogo emocionou-se e chorou entre os pontos... Óbvio que para o seu adversário e amigo, Jim Courier, não deve ter sido fácil vê-lo chorar. Não é costume ver estes jogadores perderem a compostura durante um jogo, mas penso que percebemos todos o porquê dessa reacção muito humana, deste Deus do ténis. É mais normal vê-los a chorar depois de ganhar ou de perder uma final.
(Portanto o meu grande amor é o ténis, e graças a ele tenho a sorte de viver momentos inesquecíveis com campeões de grande gabarito, mas também com os meus alunos pequenos e grandes!)
Todos estes jogadores servem esta arte e deram a sua vida para isso e eu aproveito estes momentos de puro prazer!...
Mesmo assim, ainda hoje prefiro Sampras a Federer... São parecidos, Federer já ultrapassou alguns dos recordes de Sampras, já ganhou nos 4 torneios do Grand-Slam. Pete Sampras nunca ganhou em Roland Garros. Mas prefiro Sampras, é assim!
Pontos fantásticos!
Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1994 e 1997
Rolang-Garros: Meias-finais em 1996
Wimbledon: Vence em 1993, 1994, 1995, 1997, 1998, 1999 e 2000
U-S Open: Vence em 1990, 1993, 1995, 1996 e 2002.
Uma grande paixão! O meu campeão em todos os níveis tal como Edberg mas de uma forma diferente... Um ídolo! Adorava vê-lo jogar e adorava a sua personalidade; era um "cool": " cool as a cucumber!". Cool, mas tinha algo de fogoso dentro dele, para querer dominar todos os seus adversários, conquistar tantos títulos e ficar na história, como um dos melhores jogadores de sempre, apenas ultrapassado por Federer.
Tal como Steffi Graf fazia-me sonhar... Ela era de um outro planeta e Sampras era um Deus no campo, um Deus da mitologia no seu esplendor!
Jogava como Federer, mas subia mais à rede durante o jogo. Como ele, também tinha este jogo fluído, sem esforço, desenvolto e desconcertante. Lembro-me com um sorriso do seu "Smacth", que ele fazia saltando, parecendo um macaco! E... No início da sua carreira, um jovem jogador ainda , estava, quase sempre, com a boca aberta e a língua de fora nos jogos. Isso suscitava algumas reclamações dos comentadores que rendidos ao seu jogo, diziam que essa atitude tirava-lhe um pouco de misticismo e de grandeza. Verdade era que fazia um pouco de impressão.
Adorava a sua temeridade, apoderava-se da rede em detrimento do seu adversário. Era talentoso em tudo o que fazia. Um jogador completo, atacante, não tinha pontos fracos, mas destacava a sua direita e o seu serviço como pontos fortes. É por causa desse serviço que ficou conhecido como "Pistol Pete", tal ele era a sua eficiência, no 1º serviço como no 2º serviço.
Ele era um "Deus Grego" para mim, um "Apolo" um Deus do ténis. Foi interessante ver, que a marca de roupa, que ele usava no início da sua carreira, teve a idéia de estampar figuras greco- romanas de deporto, dessa altura, nos seus polos de ténis. Como ele é de descendência grega tudo se encaixava.
Por várias vezes jogava e sentia-se mal no campo mas nunca desistia!
Quero destacar um jogo que me impressionou: logo após a notícia do cancro, que veio ceifar a vida do seu treinador Tim Gullikson, Pete jogou o Australian Open e durante um jogo emocionou-se e chorou entre os pontos... Óbvio que para o seu adversário e amigo, Jim Courier, não deve ter sido fácil vê-lo chorar. Não é costume ver estes jogadores perderem a compostura durante um jogo, mas penso que percebemos todos o porquê dessa reacção muito humana, deste Deus do ténis. É mais normal vê-los a chorar depois de ganhar ou de perder uma final.
(Portanto o meu grande amor é o ténis, e graças a ele tenho a sorte de viver momentos inesquecíveis com campeões de grande gabarito, mas também com os meus alunos pequenos e grandes!)
Todos estes jogadores servem esta arte e deram a sua vida para isso e eu aproveito estes momentos de puro prazer!...
Mesmo assim, ainda hoje prefiro Sampras a Federer... São parecidos, Federer já ultrapassou alguns dos recordes de Sampras, já ganhou nos 4 torneios do Grand-Slam. Pete Sampras nunca ganhou em Roland Garros. Mas prefiro Sampras, é assim!
Pontos fantásticos!
Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1994 e 1997
Rolang-Garros: Meias-finais em 1996
Wimbledon: Vence em 1993, 1994, 1995, 1997, 1998, 1999 e 2000
U-S Open: Vence em 1990, 1993, 1995, 1996 e 2002.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Steffi Graf
Steffi Graf a "Super-Mulher" a "Super-Tenista!"
Neste dia, em que tive de voltar para casa mais cedo e tratar do que se pode tratar, decidi escrever sobre um dos meus ídolos; "ídolas" mas acho que não se diz!
Não escondo a ninguém que para mim ela é e será sempre a maior jogadora de todos os tempos... Já tinha escrito um longo parágrafo há dias atrás, mas como por maldade foi apagado por uma tecla do meu computador! O mais preocupante é que não sei qual foi! Como sou optimista vou tentando de novo, porque este blogue é feito para partilhar as minhas lembranças, as minhas emoções, falar dos meus ídolos e não podia não escrever sobre esta extraordinária campeã.
Vivi todo os seu percurso e hoje ainda gosto de saber o que ela pensa e escreve numa das redes sociais mais conhecidas...
Em 1987 jogou, pela primeira vez, uma final do Grand-Slam, com apenas 17 anos, contra uma Navratilova que teve de dar tudo por tudo para não perder. Tentou impôr o seu jogo de ataque mas foram as esquerdas de Steffi Graf que lhe permitiram ganhar o jogo mais importante do encontro, no serviço de Martina, que Steffi "breakou" no 3º set e que lhe deu a vitória no seu 1º titulo maior. Aqui sentiu-se um prelúdio de uma grande carreira para todos os presentes...
"Enjoy the game!"
Que suspense!
E o mais incrível é, que neste mesmo ano, jogou as outras finais dos Grand-Slams, mas perdeu. Em Wimbledon contra a mesma Navratilova e contra Chris Evert no US-Open.
1988 foi o seu melhor ano, um ano que foi denominado só para ela, pois mais ninguém o fez, o "Golden Slam!" Ela ganhou os 4 torneios maiores e ganhou a medalha de ouro para o Alemanha, nos jogos olímpicos de Seoul, no ano em que o ténis voltou a ser modalidade oficial dos jogos olímpicos.
Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1988, 1989, 1990 e 1994
Roland-Garros: Vence em 1987, 1988, 1993, 1995, 1996 e 1999
Wimbledon: Vence em 1988, 1989, 1991, 1992, 1993, 1995, 1996
US-Open: vence em 1988, 1989, 1993, 1995, 1996
Neste dia, em que tive de voltar para casa mais cedo e tratar do que se pode tratar, decidi escrever sobre um dos meus ídolos; "ídolas" mas acho que não se diz!
Não escondo a ninguém que para mim ela é e será sempre a maior jogadora de todos os tempos... Já tinha escrito um longo parágrafo há dias atrás, mas como por maldade foi apagado por uma tecla do meu computador! O mais preocupante é que não sei qual foi! Como sou optimista vou tentando de novo, porque este blogue é feito para partilhar as minhas lembranças, as minhas emoções, falar dos meus ídolos e não podia não escrever sobre esta extraordinária campeã.
Vivi todo os seu percurso e hoje ainda gosto de saber o que ela pensa e escreve numa das redes sociais mais conhecidas...
Em 1987 jogou, pela primeira vez, uma final do Grand-Slam, com apenas 17 anos, contra uma Navratilova que teve de dar tudo por tudo para não perder. Tentou impôr o seu jogo de ataque mas foram as esquerdas de Steffi Graf que lhe permitiram ganhar o jogo mais importante do encontro, no serviço de Martina, que Steffi "breakou" no 3º set e que lhe deu a vitória no seu 1º titulo maior. Aqui sentiu-se um prelúdio de uma grande carreira para todos os presentes...
"Enjoy the game!"
Que suspense!
E o mais incrível é, que neste mesmo ano, jogou as outras finais dos Grand-Slams, mas perdeu. Em Wimbledon contra a mesma Navratilova e contra Chris Evert no US-Open.
1988 foi o seu melhor ano, um ano que foi denominado só para ela, pois mais ninguém o fez, o "Golden Slam!" Ela ganhou os 4 torneios maiores e ganhou a medalha de ouro para o Alemanha, nos jogos olímpicos de Seoul, no ano em que o ténis voltou a ser modalidade oficial dos jogos olímpicos.
Foi o seu ano de ouro , mas teve muitos mais... A sua permanência no 1º lugar do ranking durou 377 semanas, entre Agosto de 1987 e Março de 1991. Perdeu o 1º lugar para Mónica Seles e retomou uns anos depois,( por causa), do atentado sofrido pela jogadora Serbia, que a afastou dos campos de ténis durante muitos anos. Um episódio muito triste para o ténis, terei oportunidade de falar mais em pormenor, quando falarei de Seles mais adiante...
Sim, ela fazia -me sonhar, não tirava os olhos da televisão quando jogava, e tive oportunidade de a ver jogar em Roland Garros, com Sabatini em pares num campo anexo, onde se podia ouvir as cordas a bater nas bolas, de tanto perto que estávamos.
Posso falar do palmarés invejável, dos 22 titulos de Grand-Slam, da sua autoridade no campo, do seu jogo de pés, da sua grande direita, mas prefiro falar do que eu senti e da forma como a via.
Deu uma valente lição de ténis à Natália Zvereva em 1988, ganhando a final em Roland-Garros 6/0-6/0. Os comentários da altura foram ambíguos; apesar de todos reconhecerem que ela estava a jogar nas nuvens e a Zvereva a sentir a pressão do momento, muitos perguntaram-se se ela não devia ter dado um jogo à Natália. Ora, na minha opinião, e vale o que vale, Steffi Graf foi um produto precoce, começou cedo, ganhou muitos prémios ainda júnior, mas sobretudo era uma trabalhadora incansável. Estes campeões sentem e vivem o seu desporto de forma intensa, e não há dúvida que para alguns falhar, perder não é de todo o que se pretende. A concentração no jogo não lhes permite dar pontos de forma gratuita, sob pena de perderem essa mesma concentração. Vi-a e ainda vejo Steffi, como uma apaixonada pelo ténis, e deu muito da vida ( pessoal) dela para conseguir estes feitos matemáticos extraordinários.
Ganhou anos a fio o título de melhor atleta do ano. Fizeram um estudo sobre a intensidade e a forma dela se deslocar no campo e calcularam que se corresse os 400 metros de uma prova de atletismo, no jogos olímpicos, teria acabado a corrida no 4º lugar de uma final. Extraordinário para uma tenista.
O seu último título foi em Rolang-Garros contra Martina Hingins aos 30 anos, foi como um fechar um ciclo, uma carreira de ouro, para esta super-mulher.
Interessante também ver, que foi o ténis que lhe deu o amor e um marido, casou com Agassi com quem tem 2 filhos.
Esta é a minha homenagem! Merecida!
Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1988, 1989, 1990 e 1994
Roland-Garros: Vence em 1987, 1988, 1993, 1995, 1996 e 1999
Wimbledon: Vence em 1988, 1989, 1991, 1992, 1993, 1995, 1996
US-Open: vence em 1988, 1989, 1993, 1995, 1996
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
André Agassi
Vi o jogar no campo 2 em Roland Garros... Um campo pequeno onde se vê os jogadores e as jogadas de muito perto. Mais ou menos como o nosso campo nº1 no Estoril-Open, na proximidade. Eu estava nas bancadas perto dos jogadores.
Como todos perceberam, vivi em França durante muito anos, e aproveitei para ver estes antigos campeões ao vivo no maior torneio em terra-batida. Mas não se preocupem, também me interesso pelos novos campeões, quando se gosta deste desporto gosta-se sempre, (acho eu).
Ele surpreendeu toda a gente, quando apareceu, com a sua maneira de vestir: usava o cabelo comprido e pintado, brinco e calções a imitar a ganga. Pelo menos era irreverente para a época. Todos os campeões masculinos, dos quais falei, até agora, tinham todos cabelo curto, alguns com barba por fazer, mas todos com uma aparência, diria eu, mais apresentável. Provavelmente era marketing de uma marca muito conhecida, mas não deixou de ser chocante para os puristas do ténis... Portanto, podemos falar em irreverência sim, mas muito cuidada. No entanto, o que realmente importa é a forma de jogar e o palmarés que jogadores, como ele, adquiriram ao longo da sua carreira profissional e Agassi foi um dos grandes campeões que ficarão para a história.
Mesmo se eu nunca me senti muito atraída por ele, eu sei que vão dizer que eu sou muito difícil, que não percebo nada, etc.... Mas vão perceber o porquê da minha falta de chama relativemente a ele, é que ele jogou na mesma altura do seu grande amigo e rival, que para mim era melhor jogador e claro que era por ele que eu torcia, estou a falar de Pete Sampras. A forma de jogar de Agassi, não era aliciante para os meus olhos, no fundo do campo a maior parte das vezes, mesmo se por magia, anticipava as jogava e batia na bola muito cedo. Ele tinha uma grande resposta ao serviço, conseguia ler o serviço do adversário de forma eficiente e saltava para a bola com agressividade... Isto faz-me lembrar a sua vitória na final de Wimbledon contra Ivanisevic: O serviço contra a resposta e ganhou a resposta, lê-se André Agassi.
Em italiano também é giro, último jogo até se sagrar campeão.
Foi um dos raro a ganhar todos os torneios do Grand-Slam, mas não no mesmo ano, o que é notável apenas o fizeram, nos homens: Fred Perry; Roy Emerson; André Agassi; Roger Federer; Rafaël Nadal. Nas mulheres: Doris Hart; Shirley Fry; Billie Jean King; Chris Evert; Serena Williams.
Já que estamos a falar de Grand-Slam vamos falar de quem ganhou os 4 na mesma temporada, o que é mais difícil ainda, homens e mulheres: Don Budge; Maureen Connelly; Rod Laver; Margaret Smith Court; Steffi Graf.
Já fizemos história, agora voltemos para o nosso querido Agassi.
Sim, querido, gostava da pessoa, mais do que a forma de jogar, era muito dado, simpático, e muito popular graças a isso. Casou com pessoas famosas. A 1ª mulher que o acompanhava de vez em quando nos torneios, era nem mais nem menos, que Brooke Shield, mas acabou por se divorciar. E depois casou com a uma das mais famosas jogadora de ténis, a Steffi Graf com quem tem 2 filhos, já lá vão 10 anos.
Lucrou muito com o ténis e fez muitos anúncios.
Aqui com Pete o eterno rival, no jogo e no meu coração...
Vou deixá-lo com a devida homenagem, que partilhei, no dia em que acabou a sua carreira profisional. Uma das mais longas...
Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1995; 2000; 2001; 2003
Roland-garros: Vence em 1999
Wimbledon: Vence em 1992
U-S-Open: Vence em 1994,1999
Nº 1 do Ranking Mundial em: 1995; 1999; 2003.
Como todos perceberam, vivi em França durante muito anos, e aproveitei para ver estes antigos campeões ao vivo no maior torneio em terra-batida. Mas não se preocupem, também me interesso pelos novos campeões, quando se gosta deste desporto gosta-se sempre, (acho eu).
Ele surpreendeu toda a gente, quando apareceu, com a sua maneira de vestir: usava o cabelo comprido e pintado, brinco e calções a imitar a ganga. Pelo menos era irreverente para a época. Todos os campeões masculinos, dos quais falei, até agora, tinham todos cabelo curto, alguns com barba por fazer, mas todos com uma aparência, diria eu, mais apresentável. Provavelmente era marketing de uma marca muito conhecida, mas não deixou de ser chocante para os puristas do ténis... Portanto, podemos falar em irreverência sim, mas muito cuidada. No entanto, o que realmente importa é a forma de jogar e o palmarés que jogadores, como ele, adquiriram ao longo da sua carreira profissional e Agassi foi um dos grandes campeões que ficarão para a história.
Mesmo se eu nunca me senti muito atraída por ele, eu sei que vão dizer que eu sou muito difícil, que não percebo nada, etc.... Mas vão perceber o porquê da minha falta de chama relativemente a ele, é que ele jogou na mesma altura do seu grande amigo e rival, que para mim era melhor jogador e claro que era por ele que eu torcia, estou a falar de Pete Sampras. A forma de jogar de Agassi, não era aliciante para os meus olhos, no fundo do campo a maior parte das vezes, mesmo se por magia, anticipava as jogava e batia na bola muito cedo. Ele tinha uma grande resposta ao serviço, conseguia ler o serviço do adversário de forma eficiente e saltava para a bola com agressividade... Isto faz-me lembrar a sua vitória na final de Wimbledon contra Ivanisevic: O serviço contra a resposta e ganhou a resposta, lê-se André Agassi.
Em italiano também é giro, último jogo até se sagrar campeão.
Foi um dos raro a ganhar todos os torneios do Grand-Slam, mas não no mesmo ano, o que é notável apenas o fizeram, nos homens: Fred Perry; Roy Emerson; André Agassi; Roger Federer; Rafaël Nadal. Nas mulheres: Doris Hart; Shirley Fry; Billie Jean King; Chris Evert; Serena Williams.
Já que estamos a falar de Grand-Slam vamos falar de quem ganhou os 4 na mesma temporada, o que é mais difícil ainda, homens e mulheres: Don Budge; Maureen Connelly; Rod Laver; Margaret Smith Court; Steffi Graf.
Já fizemos história, agora voltemos para o nosso querido Agassi.
Sim, querido, gostava da pessoa, mais do que a forma de jogar, era muito dado, simpático, e muito popular graças a isso. Casou com pessoas famosas. A 1ª mulher que o acompanhava de vez em quando nos torneios, era nem mais nem menos, que Brooke Shield, mas acabou por se divorciar. E depois casou com a uma das mais famosas jogadora de ténis, a Steffi Graf com quem tem 2 filhos, já lá vão 10 anos.
Lucrou muito com o ténis e fez muitos anúncios.
Aqui com Pete o eterno rival, no jogo e no meu coração...
Vou deixá-lo com a devida homenagem, que partilhei, no dia em que acabou a sua carreira profisional. Uma das mais longas...
Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1995; 2000; 2001; 2003
Roland-garros: Vence em 1999
Wimbledon: Vence em 1992
U-S-Open: Vence em 1994,1999
Nº 1 do Ranking Mundial em: 1995; 1999; 2003.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Gabriela Sabatini
Decidi pôr a Gabriela Sabatini antes da Steffi Graff, porque quero amadurecer a chegada à melhor tenista de todos os tempos e inspirar-me na sua mais próxima rival e parceira de trabalho. É claro que não vi Susanne Leglen a jogar; ela foi uma grande campeã do início do século 20 e é claro que vivi mais o fim da carreira em singular de Navratilova. Mas, o que partilhei com a alemã, foi de tal forma sentido, que dificilmente haverá uma jogadora que me faça vibrar o que vibrei com ela...
(Tenho de parar de divagar! e voltar para a Argentina com a Gabriela Sabatini)
Ela jogou na mesma altura que Graf. Nasceram com um ano de diferença, e cresceram no ténis um pouco ao mesmo tempo. De certa forma Sabatini ajudou a criar o mito de Steffi. Foi graças a rivalidade entre elas e obviamente entre outras jogadoras, que se construiu uma campeã de uma outra dimensão, de um outro universo.
(Estou a divagar de novo..)
Mas é provável que Sabatini não teve uma carreira melhor porque a Steffi Graf se encontrava no seu caminho e também porque nessa altura o ténis feminino eram muito fértil, havia muitas jogadoras a jogar muito bem.
No entanto, havia um campeonato onde a argentina superava a alemã com uma grande distância: o da beleza. Ela era considerada a mais bela jogadora do circuito profissional na época. Posso dizer que eu nunca partilhei essa opinião, para mim era uma boa jogadora e pronto. Steffi era a perfeição...
Achava-a gira é um facto, mas por exemplo, não gostava da largura dos seus ombros...( eu sei pormenores...) nem da maneira de ela andar ( até parece que eu ando melhor!...) enfim não era sensível à sua beleza quando ela jogava no circuito profissional. Hoje com os seus 40 anos, acho-a muito mais bonita..( Ver foto). Ela, aliás, tornou-se uma empresária de sucesso, graças, justamente, à sua imagem e criou uma linha de perfumes que ainda hoje lhe rende milhões de dólares.
Vi a jogar varias vezes, e uma delas foi em pares com a Steffi em Roland Garros ( outra vez), elas eram na altura as vedetas do ténis feminino.
Os seus movimentos eram amplos e liftados como a maior parte dos jogadores argentinos, que aprendem a jogar na superfície de terra batida. Tinha uma bola pesada com um ressalto muito alto, e para o meu agrado possuía uma esquerda a uma mão ampla e profunda, cheia de efeito também.
Tinha uma maneira estranha de servir, lenta pesada, como todo o seu jogo, e posso dizer como toda a sua expressão corporal. O seu serviço fazia lembrar o de Novotna na utilização das pernas para dar impulsão de forma a ajudar a liftar a bola.
Os seus resultados:
Australian Open: SF em 1989, 1992, 1993 e 1994
Roland Garros: SF em 1985, 1987, 1988, 1991, 1992
Wimbledon: Finalista em 1991
U-S-Open:Vence em 1990
Melhor ranking nº 3 em 1989
(Tenho de parar de divagar! e voltar para a Argentina com a Gabriela Sabatini)
Ela jogou na mesma altura que Graf. Nasceram com um ano de diferença, e cresceram no ténis um pouco ao mesmo tempo. De certa forma Sabatini ajudou a criar o mito de Steffi. Foi graças a rivalidade entre elas e obviamente entre outras jogadoras, que se construiu uma campeã de uma outra dimensão, de um outro universo.
(Estou a divagar de novo..)
Mas é provável que Sabatini não teve uma carreira melhor porque a Steffi Graf se encontrava no seu caminho e também porque nessa altura o ténis feminino eram muito fértil, havia muitas jogadoras a jogar muito bem.
No entanto, havia um campeonato onde a argentina superava a alemã com uma grande distância: o da beleza. Ela era considerada a mais bela jogadora do circuito profissional na época. Posso dizer que eu nunca partilhei essa opinião, para mim era uma boa jogadora e pronto. Steffi era a perfeição...
Achava-a gira é um facto, mas por exemplo, não gostava da largura dos seus ombros...( eu sei pormenores...) nem da maneira de ela andar ( até parece que eu ando melhor!...) enfim não era sensível à sua beleza quando ela jogava no circuito profissional. Hoje com os seus 40 anos, acho-a muito mais bonita..( Ver foto). Ela, aliás, tornou-se uma empresária de sucesso, graças, justamente, à sua imagem e criou uma linha de perfumes que ainda hoje lhe rende milhões de dólares.
Vi a jogar varias vezes, e uma delas foi em pares com a Steffi em Roland Garros ( outra vez), elas eram na altura as vedetas do ténis feminino.
Os seus movimentos eram amplos e liftados como a maior parte dos jogadores argentinos, que aprendem a jogar na superfície de terra batida. Tinha uma bola pesada com um ressalto muito alto, e para o meu agrado possuía uma esquerda a uma mão ampla e profunda, cheia de efeito também.
Tinha uma maneira estranha de servir, lenta pesada, como todo o seu jogo, e posso dizer como toda a sua expressão corporal. O seu serviço fazia lembrar o de Novotna na utilização das pernas para dar impulsão de forma a ajudar a liftar a bola.
Os seus resultados:
Australian Open: SF em 1989, 1992, 1993 e 1994
Roland Garros: SF em 1985, 1987, 1988, 1991, 1992
Wimbledon: Finalista em 1991
U-S-Open:Vence em 1990
Melhor ranking nº 3 em 1989
sexta-feira, 25 de março de 2011
2000 Visitas... Obrigada!!!!!
É bom saber que o meu blogue está a ser consultado, para enriquecer os conhecimentos relativos ao ténis.
Mesmo assim, falta uma parte importante!... A sua história. Estou a trabalhar nela e logo que estiver pronta, irei partilhar com os meus amigos bloguistas. Irei, também, publicar alguns exercícios de ténis...
OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Uma prendinha!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Boris Becker
Sei que demorei um pouco a escrever sobre Becker, mas não teve nada a ver com o facto de eu ter ficado hipnotizada com o olhar e o sorriso que ele tem na foto mais em baixo...
Estava eu, a arrumar umas fotos que estavam numa das caixas seladas e guardadas no sótão dos meus pais, quando, fui interrompida com um: " o q´é issssso mãe?". O meu 1º pensamento foi guardá-las e escondê-las de novo na caixa, mas em vez disso, comecei a contar, como se de uma história se tratasse, as imagens que estavam na minha mão.
Dentro desta caixa encontrei pessoas do passado, lugares do passado e sobretudo um país do passado. País este, que eu gostava que ela conhecesse, pois foi graças a ele, que eu tive oportunidade de aprender a jogar ténis. Digo-lhe também umas palavras como " je t´aime " para a familiarizar com uma língua que eu acho deliciosa.
Tiro, no meio, umas fotos dos meus 1ºs alunos, do Clube onde dei os meus 1ºs passos no ténis. Passos decisivos, pelos vistos, na escolha da minha vida... Ela pergunta: " Quem ssão os mininos?" sem ser muito explícita, respondo-lhe que são os alunos da mãe...
Muitos dos jogadores e jogadoras, que me proponho falar no meu blogue, foram jogadores que eu tive oportunidade de ver jogar ao vivo. Uma das fotos que eu segurei estava desfocada, mas reconheci as silhuetas de 2 jogadores de topo daquela altura. Com eles, consigo lembrar-me destes momentos passados em Evreux, na ocasião de uma exibição entre Becker e Noah, de como foi e com quem fui...
A minha máquina não conseguiu melhores fotos por causa da luz artificial que estava no pavilhão desportivo. De facto, além da luz, não era um lugar adequado para un evento como este, visto que, os 2 jogadores feriram os espectadores que estavam sentados nos 1ºs lugares com os seus "smachs" e serviços "liftados". De repente, comecei a ver passar gelo por todo o quanto era sítio.
Estes 2 campeões, além de partilharem a mesma profissão, partilhavam uma boa amizade.
Passamos, um bom momento a rever as fotos até achar que, afinal, tinha de ir desarrumar a sala e ir chatear a avó... Eu, continuei a minha caminhada, que me levou a países do outro mundo.
Como já disse gosto muito dele, sempre foi uma pessoa interessante para mim. Além do seu palmarés desportivo e o facto de ser um grande campeão, tive e tenho um fraquinho pela sua personalidade, ( pronto pelas suas pernas também...).
Sou! sorrateiramente, alguém que gosta dos "Enfants terríbles", dos que se portam mal... No caso dele, notava-se uma efervescência interna que, quando as coisas não lhe corriam de feição explodia por todo o lado. Mas, o mais interessante, era que muitas vezes, era contra ele próprio que esta bomba relógio se voltava. Este comportamento, fazia com que eu acabava por ficar com vontade de lhe tirar as orelhas e de lhe dizer para se concentrar e se comportar como um homem, do alto dos seus 190 centímetros. No fundo, eu achava esta expressão de raiva uma coisa charmosa.
Mas ele tinha uma outra particularidade surpreendente para um homem deste tamanho. Partilhava os seus estados de alma, os seus altos e baixos da sua intimidade. Chegou a falar da dificuldade que ele teve de lidar com a separação, com a sua namorada, quando, ele estava a subir na sua carreira. Disse, chateado um dia "que tinha enterrado o seu urso de peluche na relva de Wimbledon", ele que ganhou o seu 1º título lá, com apenas 16 anos.
Um grande jogo esta meia-final. Notem a posição de Edberg na resposta ao serviço, há uns 3 metros da linha de fundo para responder ao efeito "super-liftado" de Becker e também para poder ter tempo, de o ver chegar a rede, no caso dele subir depois de servir. Nota! que Becker baseava o seu jogo numa táctica de ataque, e também tinha uma grande esquerda a uma mão.
Ganhou muito dinheiro. Na altura, já se calculava que os seus ganhos permitiriam, uma vida abastada para as 5 gerações, depois dele. Comprou a patente da marca da sua raquete para poder ser ele a comercializá-la. Agora tem, a sua própria marca de acessórios para o ténis.
Continua a ser ativo na promoção de vários eventos, continua a fazer manchetes nos jornais com a sua maneira de viver e continua a ser um homem muito interessante para mim.
Os seus resultados:
Australian open: Vence em 1991 e 1996
Roland Garros: Meia-Final em 1987, 1989 e 1991
Wimbledon: Vence em 1985, 1986 e 1989
U-S-Open: Vence em 1989
É nº1 do Ranking Mundial em 1991.
Dentro desta caixa encontrei pessoas do passado, lugares do passado e sobretudo um país do passado. País este, que eu gostava que ela conhecesse, pois foi graças a ele, que eu tive oportunidade de aprender a jogar ténis. Digo-lhe também umas palavras como " je t´aime " para a familiarizar com uma língua que eu acho deliciosa.
Tiro, no meio, umas fotos dos meus 1ºs alunos, do Clube onde dei os meus 1ºs passos no ténis. Passos decisivos, pelos vistos, na escolha da minha vida... Ela pergunta: " Quem ssão os mininos?" sem ser muito explícita, respondo-lhe que são os alunos da mãe...
Muitos dos jogadores e jogadoras, que me proponho falar no meu blogue, foram jogadores que eu tive oportunidade de ver jogar ao vivo. Uma das fotos que eu segurei estava desfocada, mas reconheci as silhuetas de 2 jogadores de topo daquela altura. Com eles, consigo lembrar-me destes momentos passados em Evreux, na ocasião de uma exibição entre Becker e Noah, de como foi e com quem fui...
A minha máquina não conseguiu melhores fotos por causa da luz artificial que estava no pavilhão desportivo. De facto, além da luz, não era um lugar adequado para un evento como este, visto que, os 2 jogadores feriram os espectadores que estavam sentados nos 1ºs lugares com os seus "smachs" e serviços "liftados". De repente, comecei a ver passar gelo por todo o quanto era sítio.
Estes 2 campeões, além de partilharem a mesma profissão, partilhavam uma boa amizade.
Passamos, um bom momento a rever as fotos até achar que, afinal, tinha de ir desarrumar a sala e ir chatear a avó... Eu, continuei a minha caminhada, que me levou a países do outro mundo.
Como já disse gosto muito dele, sempre foi uma pessoa interessante para mim. Além do seu palmarés desportivo e o facto de ser um grande campeão, tive e tenho um fraquinho pela sua personalidade, ( pronto pelas suas pernas também...).
Sou! sorrateiramente, alguém que gosta dos "Enfants terríbles", dos que se portam mal... No caso dele, notava-se uma efervescência interna que, quando as coisas não lhe corriam de feição explodia por todo o lado. Mas, o mais interessante, era que muitas vezes, era contra ele próprio que esta bomba relógio se voltava. Este comportamento, fazia com que eu acabava por ficar com vontade de lhe tirar as orelhas e de lhe dizer para se concentrar e se comportar como um homem, do alto dos seus 190 centímetros. No fundo, eu achava esta expressão de raiva uma coisa charmosa.
Mas ele tinha uma outra particularidade surpreendente para um homem deste tamanho. Partilhava os seus estados de alma, os seus altos e baixos da sua intimidade. Chegou a falar da dificuldade que ele teve de lidar com a separação, com a sua namorada, quando, ele estava a subir na sua carreira. Disse, chateado um dia "que tinha enterrado o seu urso de peluche na relva de Wimbledon", ele que ganhou o seu 1º título lá, com apenas 16 anos.
Um grande jogo esta meia-final. Notem a posição de Edberg na resposta ao serviço, há uns 3 metros da linha de fundo para responder ao efeito "super-liftado" de Becker e também para poder ter tempo, de o ver chegar a rede, no caso dele subir depois de servir. Nota! que Becker baseava o seu jogo numa táctica de ataque, e também tinha uma grande esquerda a uma mão.
Ganhou muito dinheiro. Na altura, já se calculava que os seus ganhos permitiriam, uma vida abastada para as 5 gerações, depois dele. Comprou a patente da marca da sua raquete para poder ser ele a comercializá-la. Agora tem, a sua própria marca de acessórios para o ténis.
Continua a ser ativo na promoção de vários eventos, continua a fazer manchetes nos jornais com a sua maneira de viver e continua a ser um homem muito interessante para mim.
Os seus resultados:
Australian open: Vence em 1991 e 1996
Roland Garros: Meia-Final em 1987, 1989 e 1991
Wimbledon: Vence em 1985, 1986 e 1989
U-S-Open: Vence em 1989
É nº1 do Ranking Mundial em 1991.
domingo, 2 de janeiro de 2011
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