Decidi pôr a Gabriela Sabatini antes da Steffi Graff, porque quero amadurecer a chegada à melhor tenista de todos os tempos e inspirar-me na sua mais próxima rival e parceira de trabalho. É claro que não vi Susanne Leglen a jogar; ela foi uma grande campeã do início do século 20 e é claro que vivi mais o fim da carreira em singular de Navratilova. Mas, o que partilhei com a alemã, foi de tal forma sentido, que dificilmente haverá uma jogadora que me faça vibrar o que vibrei com ela...
(Tenho de parar de divagar! e voltar para a Argentina com a Gabriela Sabatini)
Ela jogou na mesma altura que Graf. Nasceram com um ano de diferença, e cresceram no ténis um pouco ao mesmo tempo. De certa forma Sabatini ajudou a criar o mito de Steffi. Foi graças a rivalidade entre elas e obviamente entre outras jogadoras, que se construiu uma campeã de uma outra dimensão, de um outro universo.
(Estou a divagar de novo..)
Mas é provável que Sabatini não teve uma carreira melhor porque a Steffi Graf se encontrava no seu caminho e também porque nessa altura o ténis feminino eram muito fértil, havia muitas jogadoras a jogar muito bem.
No entanto, havia um campeonato onde a argentina superava a alemã com uma grande distância: o da beleza. Ela era considerada a mais bela jogadora do circuito profissional na época. Posso dizer que eu nunca partilhei essa opinião, para mim era uma boa jogadora e pronto. Steffi era a perfeição...
Achava-a gira é um facto, mas por exemplo, não gostava da largura dos seus ombros...( eu sei pormenores...) nem da maneira de ela andar ( até parece que eu ando melhor!...) enfim não era sensível à sua beleza quando ela jogava no circuito profissional. Hoje com os seus 40 anos, acho-a muito mais bonita..( Ver foto). Ela, aliás, tornou-se uma empresária de sucesso, graças, justamente, à sua imagem e criou uma linha de perfumes que ainda hoje lhe rende milhões de dólares.
Vi a jogar varias vezes, e uma delas foi em pares com a Steffi em Roland Garros ( outra vez), elas eram na altura as vedetas do ténis feminino.
Os seus movimentos eram amplos e liftados como a maior parte dos jogadores argentinos, que aprendem a jogar na superfície de terra batida. Tinha uma bola pesada com um ressalto muito alto, e para o meu agrado possuía uma esquerda a uma mão ampla e profunda, cheia de efeito também.
Tinha uma maneira estranha de servir, lenta pesada, como todo o seu jogo, e posso dizer como toda a sua expressão corporal. O seu serviço fazia lembrar o de Novotna na utilização das pernas para dar impulsão de forma a ajudar a liftar a bola.
Os seus resultados:
Australian Open: SF em 1989, 1992, 1993 e 1994
Roland Garros: SF em 1985, 1987, 1988, 1991, 1992
Wimbledon: Finalista em 1991
U-S-Open:Vence em 1990
Melhor ranking nº 3 em 1989
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