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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Chris Evert


Quando eu a conheci, ainda tinha o sobrenome de"Lloyd" do seu casamento com Jhon Lloyd um jogador inglês. Ele depois foi capitão da selecção de ténis da Grande-Bretanha.

Ela era uma jogadora de fundo do campo, que esperava o momento certo para desestabilizar as suas adversárias. Jogava de forma matemática as bolas, dentro de todo o espaço disponível do campo. Parecia um tabuleiro de xadrez, onde ela mexia os peões com uma intelligência para conquistar as suas grandes vitórias.

Aqui estava uma jogadora que batia a sua esquerda com as 2 mãos.

Era e é muito feminina, ao invés de Navratilova, até o seu andar era peculiar, balançava com um ar de desdém para com todos que giravam a sua volta.



A sua hegemonia durou muitos anos até chegar a sua grande rival e amiga Martina. Ainda jogou contra Mandlikova jogos importantes, mas o seu auge foi a sua rivalidade com Navratilova. Existia a vontade da a tirar do seu pedestal por parte da checa. Aliás as suas tácticas de jogos eram complementares, uma atacava e a outra defendia, como uma raposa, esperta e certeira. Por isso o espectáculo era sensacional.



A Chris Evert tem uma postura consciente, vencedora e elitista.

Pessoalmente, não me cativava, mas, disse algumas frases que eu guardo comigo como sendo sagrados "graals" dos segredos do "seu ténis". Uma delas referia-se ao seu jogo, onde indicava que gostava de jogar no fundo do campo como se estivesse a jogar "passings-shots". Interessante este ponto de vista, porque claro que quando um jogador se aproxima da rede atacando, obriga o jogador que defende a responder com uma bola com mais pressão, com mais força e com necessidade de ganhar o ponto. Estes "passing´s" podem ser cruzados ou ao longo da linha. É um pouco o tudo ou nada. Achei este comentário fantástico. Sim! porque não o fazer como base do nosso jogo de fundo do campo; claro que é preciso muito trabalho para se conseguir tal proeza. Desta forma dá para entender-mos o empenho dela na utilização da mente, para encontrar soluções tácticas, baseadas no intellecto e não no seu lado emocional.

Houve outros comentários, mas, menos transcendentes, um deles apenas falava de como tinha de dormir nos aviões por causa dos fusos horários e; a noticia escaldante! que dizia que ela mascava muita pastilha elástica, como boa americana que é...

Os seus resultados:
Australian Open: Vence em 1982 e 1984;
Roland Garros: Vence em 1974, 1975, 1979, 1980, 1983, 1985, 1986;
Wimbledon: Vence em 1974, 1976, 1981;
U-S Open: Vence em 1975, 1976, 1977, 1978, 1980, 1982.
Foi nº 1 do ranking feminino de 1975 à 1981.